quinta-feira, 19 de junho de 2008

(Vídeo feito no cecb, as meninas da católica mostrando que a mulher também da show no futebol, time da entrevistada (ex jogadora) ganhou de 6x3, video feito por talytta gomes silva)

Nome: Lorena de Souza rocha
Escolaridade: ensino superior incompleto
Faculdade: UCB
Curso: direito
Idade: 18 anos
Esporte que pratica: Futsal


Talytta: o que sua mãe acha sobre o esporte que pratica?
Lorena: na verdade eu não pratico mais com tanta freqüência quanto praticava antes, pois foi uma época de escola, aquela que era considerada a “chuteira de ouro”, a que jogava melhor, minha mãe dizia quando eu era pequena que eu deveria brincar de boneca e não com bola, mais acho que o dom vem de cima e eu gosto do que faço.
Talytta: e o seu pai?
Lorena: meu pai achava super normal, tanto que quando eu era menor me deu um batman de presente, minha mãe quase morre, e começou a brigar dizendo que eu precisava de coisas mais femininas e que ele tinha que me fazer menina, não uma pessoa com gostos masculinos.
Talytta: O que você acha sobre esse preconceito que existe contra as mulheres que praticam esportes de “homens”?
Lorena: acredito que não deveria existir, pois as mulheres conquistaram seu espaço ao longo do tempo e temos direitos iguais.
Talytta: você costuma sofrer preconceito? Qual a sua reação?
Lorena: sim, muitas vezes já fui chamada de “Maria João”. Não tinha costume de retribuir as críticas não, pois gostava de jogar e me sentia bem com isso, era só eu de mulher em uma roda com muitos homens.
Talytta: Você se considera uma “Maria João”?
Lorena: não, não é só porque eu tenho gosto por coisas que são consideradas masculinas que eu necessariamente sou “homem”, mas te confesso que não gosto muito dessas coisas de mulher de se maquiar, arrumar o cabelo, fazer escova e etc. Nunca usei um vestido na minha vida, gosto de roupas soltas e descoladas, e nem por isso me considero “homem” só uma pessoa com gostos diversificados.

(Entrevista feita com Lorena de Souza no dia 18 de maio de 2008)

Há alguns anos as mulheres não tinham participação assídua nos esportes e nem eram reconhecidas como hoje, apesar do preconceito que ainda existe, antes as mulheres não participavam de esportes tidos como radicais, pois o preconceito era tão grande que as pessoas acreditavam que a diferença de força física entre os sexos impedia as mulheres de praticar esportes “masculinos” (salto com vara, arremesso de peso, salto triplo, futebol, etc.). Graças a um grupo de atletas que lutam para que o seu espaço seja reconhecido,essas modalidades tendem a acolher mulheres diversas, assim, quebrando a idéia que homens são melhores no que fazem, principalmente nos esportes. Em relação à prática do futebol, a participação delas vem aumentando nos últimos anos no país, praticam cada vez mais por isso a modalidade ganha um espaço maior na visão das pessoas.

Antes dos anos 70 era tão raro ver esportes com mulheres, essa forma de preconceito não é normal, devemos ter os mesmos direitos. O preconceito contra nós mulheres quando inseridas no "mundo masculino" deveria ser extinto, cada vez mais elas tem conquistado seu espaço e mostrado que são tão capazes quanto aqueles que dizem ser. Esse preconceito masculino pode ser proveniente do medo da perda de status que eles tendem a ter se caso as mulheres se mostrem, mostrem o quanto podem e conseguem fazer aquilo que muitos julgam que elas não possam. Acredito assim que tudo vem de esforços obtidos por elas, sem depender da ajuda “deles”, pois já não basta sofrer o preconceito no trabalho e ter que agüentar a chatice do marido reclamando todo dia que a casa não está bem arrumada, ou então alegando que a comida não ta como ele quer.

Não concordo com alguns homens quando falam que nós não entendemos de futebol ou de demais assuntos, o que explica essa falta de entendimento, é que não temos tempo para nos preocupar tanto com isso, temos outras coisas consideradas mais importantes para nos atualizar, pois nós somos mais a favor da moda, das fofocas (homens fofocam mais que nós) coisas "de mulher" as quais um homem jamais entenderia, pode parecer preconceito nosso quando falamos isso, mais da mesma forma que eles não se ligam ao "nosso mundo", nós não nos aprofundamos muito no deles, mais mesmo assim gostamos e entendemos de todas as coisas e sobretudo os esportes. Há uma igualdade quanto as relações, homens tem o seu modo de pensar e agir sobre determinadas coisas, assim como nós, mais não é por isso que tem que haver descriminação por parte de ambos, quem sabe quando um entender o "mundo" do outro as coisas e os relacionamentos entre ambos nao possam ser mais amigáveis? ou entao mais bem explicados, mais permanecendo as diferenças senão acaba ficando chato.

(texto produzido por :Talytta gomes )

quarta-feira, 18 de junho de 2008


Mulher...

Sexo frágil?
Não é verdade.
Independente da idade
Carrega a responsabilidade
De simplesmente, ser mulher.
Cruz ou privilégio
Sempre é um remédio
Para a insensibilidade,Masculinidade:
Às vezes rude,
Às vezes grude,
Que sempre urdi
Contra a sociedade,
Achando graça na possibilidade
De ser melhor
Sendo pior;
Sendo a maior,
Fonte de guerras;
Antro de feras,
A competir,
A impelir
O fim do mundo.
Mulher...
Sexo forte;
Carrega o peso ou privilégio
De ser mãe, amante, irmã
E esposa em seu afã
De ser amada,
De ser o amor,
De ser a cor,
Da tela escura,
Da pintura,
Na escultura;
Do artista, musa;
Que se utiliza
Do esplendor
E do dulçor;
No traço
E no retrato,
De um simples ato,
De um simples jeito,
Mais belo,
E complexo,
De ser mulher.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Saúde e qualidade de vida

Caminhar
Subir escadas
Correr
Cuidar do jardim
Pular
Limpar a casa
Passear no parque
Sair pra dançar
Lavar o carro

Mulheres, a regra é estar sempre em ativa!


Fonte de pesquisa: www.boasaude.uol.com.br
(Dhébora Costa)

Mulher e Preconceito!!


A EVOLUÇÃO FEMININA AO LONGO DOS TEMPOS

Nos primórdios da humanidade a mulher era vista apenas como objeto de reprodução e encarregada de serviços domésticos, mas isso não a privou de lutar por seus objetivos e buscar o seu espaço na sociedade.

A mulher sempre foi presente nos diversos acontecimentos, sejam eles econômicos, políticos ou sociais, mesmo que a sociedade machista da época tentasse camuflar sua participação, ela sempre foi ativa e fez ao máximo para poder expressar suas opiniões.

Se antes ela era marginalizada, a partir do século XX ela passou a ser percebida e admirada. A luta feminina sempre foi constante na busca pela independência financeira, sexual e social, e finalmente, após séculos de repressão, ela conseguiu conquistar o seu espaço na sociedade.

De mera expectadora, hoje ela é considerada protagonista. Conquistou o direito de escolher seus representantes através do voto, e também se faz cada vez mais presente no mercado de trabalho. Atualmente as mulheres atuam nas mais diversas áreas, anteriormente ocupadas apenas por homens. Existem mulheres presidentes de empresas e até mesmo representantes políticas, como governadoras, 1ª ministras, presidentas, etc.

No entanto, apesar de toda essa evolução, nossa sociedade ainda é machista, pois ainda há diferenciação salarial em empresas, as mulheres ainda recebem menos que os homens. Além disso, há um grande preconceito da sociedade em relação a mulheres independentes, pois a concepção do modelo de família ainda é arcaica pela maioria das pessoas. A mulher além de trabalhar, deve cuidar da casa e educar os filhos e ser submissa ao marido, enquanto ao marido cabe apenas a função de trabalhar para sustentar a família.

Portanto, é necessário que haja um maior reconhecimento por parte da população em geral em relação a importância das mulheres para a sociedade, para que possam ter uma posição igual aos homens, tendo o livre arbítrio em todas as suas decisões.

(Texto: Sara Rayane)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Eita mulherada danada!!!

Ao longo da história, a mulher tem conseguido alguns espaços de fundamental importância para a sua participação no mundo político. Não um mundo político de partidarismo simples, tal como acontece com aqueles que lutam para tomar o poder, mas para poder ouvir e ser ouvido.
A atuação da mulher sempre foi árdua em todos os sentidos, a começar como dona de casa, as famigeradas donas do lar, até a mulher trabalhadora no mercado de trabalho comum que busca a sua emancipação, submetendo-se a um salário bem inferior ao mínimo estipulado por Lei. É este o ônus de quem quer avançar nos espaços que devem estar abertos para que todos os seres humanos sejam iguais na Lei e na prática.
Assim mesmo, falta muita coisa que deve ser feita para que as discriminações sejam abolidas do seio da sociedade e, em especial, do sistema capitalista que tem o objetivo de explorar o ser humano em demanda de migalhas que tenham por objetivo acumular e concentrar o capital de um sistema explorador. As discriminações são visíveis ; quando se trata das mulheres, as complexidades são maiores, tendo em vista a própria desorganização de nós mesmas, a sujeição em perceber baixas remunerações, dadas as suas condições de pobres e frágeis, a Lei do capitalismo que incita a uma opressão, violência do companheiro sobre sua companheira e, sobretudo, a atuação da igreja que não incentiva um trabalho sério das mulheres.
Com este clima de subordinação e bloqueio da participação feminina nas atividades cotidianas da vida e, assim fazendo política; porém, não existem condições de se ter uma emancipação rápida das mulheres, no sentido da igualdade dos direitos e obrigações, mas tão somente de buscar espaço para ditar as suas normas. O direito da mulher como ser humano deve ser sagrado, para que o mundo progrida e avance dentro dos princípios de equilíbrio, de perseverança e de amor; pois, uma vida com atritos, e ditadura, não pode progredir de maneira que proporcione a todos os seres viventes, um bem-estar para todos os animais racionais do planeta terra.
A mulher do século é inteligente, sagaz, inusitada, surpreendente, que acaba deixando os homens de boca aberta com sua coragem e impetuosidade. Ela escolhe que relacionamento ter, que roupa vestir sem a preocupação se o marido vai vir com sapos fervidos, escolhe ser solteirona até ser independente, escolhe casar-se aos 38, aos 18, aos 22, novo casamento aos 60... Ela tem oportunidades de emprego, tem direito de sair para onde quiser sem saber que rumo vai tomar, tem valores, é delicada e forte.
É fácil definir as novas mulheres, sendo que elas podem ser o que quiserem. Tem personalidade e capacidade suficiente para qualquer atividade. Mulher está na loja de tênis carregando caixas de sapato, está numa construtora dirigindo um trator, também na construção do prédio comercial como pedreira. É diretora geral da empresa de sucesso, concorre a presidência, limpa fossas, é halterofilista, tanto faz elas (ou nós...hehe) , escolhem em que vão ser felizes.


Engraçado que a última coisa que a mulher pensa é em casar-se. Ela usa seu charme, sua sensualidade, delicadeza com os homens e não é para atrair um esposo, e sim um companheiro. Seja ele por uma noite. Isso é totalmente contraditório com a responsabilidade da mulher anteriormente, a visão de futuro, em que era arrumar um marido, casando-se até uma idade “x”, fazê-lo feliz, ser vantajoso e bonito para seus pais e sociedade.
Estamos aqui para não ser feministas mas para informar e trazer às mulheres o que merecem. Tudo de bom, para compensar os fatídicos tempos.