Quelma Trindade
Dizem que duas cabeças pensam melhor que uma. E NOVE??
Caminhar
Subir escadas
Correr
Cuidar do jardim
Pular
Limpar a casa
Passear no parque
Sair pra dançar
Lavar o carro
Mulheres, a regra é estar sempre em ativa!
Fonte de pesquisa: www.boasaude.uol.com.br
(Dhébora Costa)
A EVOLUÇÃO FEMININA AO LONGO DOS TEMPOS
Nos primórdios da humanidade a mulher era vista apenas como objeto de reprodução e encarregada de serviços domésticos, mas isso não a privou de lutar por seus objetivos e buscar o seu espaço na sociedade.
A mulher sempre foi presente nos diversos acontecimentos, sejam eles econômicos, políticos ou sociais, mesmo que a sociedade machista da época tentasse camuflar sua participação, ela sempre foi ativa e fez ao máximo para poder expressar suas opiniões.
Se antes ela era marginalizada, a partir do século XX ela passou a ser percebida e admirada. A luta feminina sempre foi constante na busca pela independência financeira, sexual e social, e finalmente, após séculos de repressão, ela conseguiu conquistar o seu espaço na sociedade.
De mera expectadora, hoje ela é considerada protagonista. Conquistou o direito de escolher seus representantes através do voto, e também se faz cada vez mais presente no mercado de trabalho. Atualmente as mulheres atuam nas mais diversas áreas, anteriormente ocupadas apenas por homens. Existem mulheres presidentes de empresas e até mesmo representantes políticas, como governadoras, 1ª ministras, presidentas, etc.
No entanto, apesar de toda essa evolução, nossa sociedade ainda é machista, pois ainda há diferenciação salarial em empresas, as mulheres ainda recebem menos que os homens. Além disso, há um grande preconceito da sociedade em relação a mulheres independentes, pois a concepção do modelo de família ainda é arcaica pela maioria das pessoas. A mulher além de trabalhar, deve cuidar da casa e educar os filhos e ser submissa ao marido, enquanto ao marido cabe apenas a função de trabalhar para sustentar a família.
Portanto, é necessário que haja um maior reconhecimento por parte da população em geral em relação a importância das mulheres para a sociedade, para que possam ter uma posição igual aos homens, tendo o livre arbítrio em todas as suas decisões.
(Texto: Sara Rayane)
Estudos comprovam que durante e após as guerras mundiais, o mundo da moda modificou-se completamente, estilos criativos e revolucionários começaram a surgir. As mulheres passam a assumir um papel antes considerado exclusivamente masculino, a imagem de dona de casa é abandonada um pouco e conseqüentemente o armário feminino passa por uma grande reforma.
Anos 20:
Conhecida como a era do Jazz, a década de vinte foi marcada pela liberdade, prosperidade conquistada após anos de guerra, euforia, inovações em relação às tecnologias e principalmente pelo charme das mulheres modernas da época. A mulher começava a conquistar seu espaço e a querer assemelhar-se cada vez mais ao homem. O espartilho, saias compridas e rodadas, faixas, cintas e tudo que fora usado até o final do século XIX, estava agora abolido e as formas femininas não eram mais tão exploradas. A mulher queria conforto e praticidade. O corpo começava a ser mostrado. Vestidos retos e mais curtos, normalmente em seda, chapéus apenas durante o dia e no estilo “cloche”, que exigia cabelos curtos. Década da melindrosa e da maquiagem, dos novos adereços, como colares compridos e meia calça em tons bege, aparentando a nudez das pernas.
Anos 30:
Com o fim dos anos vinte e com a queda da bolsa de valores de Nova York, a moda é mais uma vez modificada. As saias agora são longas, os vestidos continuavam retos, porém justos e os cabelos começam a crescer. Espartilhos ou cintas mais flexíveis são usados para dar forma ao corpo que também volta a ser valorizado. Decotes profundos, costas nuas, sensualidade, elegância, surgimento das roupas de banho um pouco mais ousadas, com decotes até a cintura e saiotes menores, pele bronzeada e pratica de esportes caracterizam a moda de 30.
Anos 40:
Início da Segunda Guerra Mundial. Regras de racionamento impostas pelo governo fizeram com que a obtenção de tecidos ficasse complicada, fazendo com que as únicas opções das mulheres da época fossem reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos, como a viscose. Mas, apesar de tudo, a moda sobreviveu à guerra e a mulher não perdeu a classe. O estilo militar do final da década de trinta e os cabelos longos continuavam. As saias eram mais curtas, com pregas finas ou franzidas. Os vestidos se igualavam a uma saia com casaco e as calças se tornaram mais praticas. A meia calça foi substituída por pernas nuas ou meias soquetes. Os chapéus voltaram a ser usados e agora eram mais criativos e decorados. E esse foi o estilo seguido até o fim dos anos 40.
Anos 50:
Com o fim da guerra, o glamour e a feminilidade entram em cena novamente e caracterizam a moda meio século. Saias e vestidos amplos, cintura bem marcada, saltos altos, luvas, jóias, peles, e outros acessórios extremamente luxuosos decoram a silhueta feminina. Os penteados podiam ser coques ou rabos. A franja também estava na moda, dando um ar de menina. A nova música que surgiu na década, o Rock And Roll, fez surgir um novo estilo: a moda colegial. As moças não usavam somente saías ou vestidos, também passaram a usar calças no estilo cigarrete, suéteres e jeans. Estilo este que deu início à moda dos “anos dourados”.
Anos 60:
A década da rebeldia, da busca por liberdade de expressão, do futurismo, da ousadia, do apogeu juvenil, os anos em que a única moda realmente válida era não seguir a moda. A forma de se vestir estava cada vez mais ligada ao comportamento. Saias rodadas foram trocadas pelas cigarretes e pela grande vedete dos anos 60: a minissaia. As roupas possuíam linha reta, eram coloridas e os tubinhos entram em cena com estampas psicodélicas e futuristas. As cores eram fluorescentes ou metálicas. Na maquiagem, os olhos eram o foco principal, sempre muito bem marcados e o batom era clarinho. As perucas também faziam sucesso, com suas inúmeras cores e formatos. E é com a chegada do homem à Lua, que ocorre o fechamento, com chave de ouro, dos anos 60.
Anos 70:
Foi o período de maior diversidade em relação à moda, tanto que alguns dos atuais estilistas acabam trazendo de volta algumas peças desta época. A moda feminina ganhou um ar romântico e despojado: saias longuíssimas ou curtíssimas, sempre com estampas coloridas e florais, estilo cigano, com muito brilho e abaixo da cintura, plumas nas roupas, fazendo uma retomada aos anos 30. Cabelos desalinhados e cada vez mais compridos, anáguas com encaixes de renda, bolsas de crochê ou com franjas com alças a tiracolo, sandálias de plataforma e botas de camurça. Era o estilo hippie, “faça amor, não faça a guerra”, que predominava na década de 70.
Anos 80:
Extravagância e exagero são palavras chaves que definem muito bem a “década perdida”. Enquanto passava-se por crises econômicas, a moda se sobressai tentando mostrar exatamente o contrário: roupas alegres, sofisticadas, versáteis, esportivas, divertidas e ao mesmo tempo ousadas e sensuais. Os anos 80 se inspiram na sofisticação da década de 60, porém com mais exagero. As mulheres assumem definitivamente um papel que antes era essencialmente masculino e ingressam no mercado de trabalho com cargos de chefia, adotando um visual também masculino: cintura alta e ombros marcados por ombreiras. Vestidos também são usados, valorizando bem mais o corpo feminino, com cintura marcada, fendas, tomara que caia ou saias balonês, tudo acompanhando de acessórios, de preferência bem chamativos e dourados. A maquiagem era colorida. Sombras fortes, olhos bem pintados, batons em tons vivos, como vermelho, pink ou marrom escuro. Como a moda sempre guarda sua permanência, alguns modelos usados nessa época, ainda hoje fazem sucesso, como saias balonês, por exemplo.
Anos 90 e 2000:
Época nostálgica da moda que, nos últimos anos, não foi nada além da releitura de décadas passadas. Produziam-se peças para cada tipo de consumidor, apesar de a influência de estilos anteriores estar presente. Não há novidades nessa década, apenas estilos já inventados reproduzidos com algumas pequenas modificações.
(Por Naiane Edriéve.)